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Por décadas, o Brasil viveu um movimento intenso de deslocamento populacional do campo para a cidade. Entre os anos 1960 e 1970, a industrialização acelerada atraiu milhões para os centros urbanos. Enquanto isso, o campo passou a ser visto como espaço atrasado, com pouco prestígio social e quem vivia nele carregava o rótulo pejorativo de caipira.
Mas essa visão nunca refletiu a verdadeira história do Brasil. Nas épocas de glória da cultura cafeeira, os fazendeiros eram figuras centrais da política e da economia, moldando decisões nacionais e influenciando governos. Reduzir o campo à condição de atraso era uma incoerência dentro de um país cuja vocação sempre foi agrícola.
Mesmo durante o auge do êxodo rural, cursos como Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária eram considerados escolhas ousadas, mas promissoras.
Professores e universidades enxergavam nelas caminhos de futuro.
O tempo provou que estavam certos.
Com a revolução agrícola dos anos 80, impulsionada por tecnologia, ciência do solo e domínio produtivo no Cerrado, o Brasil ganhou espaço definitivo no cenário global.
Década após década, o país passou a:
liderar exportações,
aumentar produtividade,
alimentar mercados internacionais,
e desenvolver modelos sustentáveis de produção.
O campo brasileiro recuperou seu protagonismo — e não parou mais de crescer.
No século XXI, vivemos um fenômeno inverso.
As regiões agrícolas do interior crescem a taxas aceleradas.
Os salários rurais já competem — e muitas vezes superam — os urbanos.
A cultura antes marginalizada do “caipira” tornou-se referência nacional:
música,
estilo de vida,
identidade política,
comportamento.
Hoje, o campo virou tendência. Virou força social. Virou futuro.
Para quem trabalha no agronegócio, esse movimento é definitivo.
Em países tropicais como Brasil e toda a América Latina, com abundância de luz, solo, água e biodiversidade, o campo será sempre o motor do desenvolvimento.
O que o Brasil já vive hoje será, inevitavelmente, a realidade do continente nas próximas décadas.
Para técnicos, profissionais, produtores e todos que dedicam a vida ao agro, o sentimento é claro:
O futuro finalmente chegou e ele nasce no campo.
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